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As Flores Persistem (e resistem)

As Flores Persistem (e resistem)

Um céu azul tão lindo, sem nuvens,
Contrastando com o belo mar esmeralda,
Não fosse a malvada nau que leva espíritos livres pra longe, preza em grilhões,
Não estaria chorando! (Estilhaçada).

Um céu cinzento, tal qual cortina de fumaça,
Se soma a terra branca. Lembra algodão.
Não fosse o corpo gelado de frio, dolorido,
A fome roendo os ossos, esse número no braço, talvez não desejasse padecer!

E outrora, não tivessem amarrado um corpo tão delicado a estaca, abafado sua sabedoria e bondade com fumaça, fazendo coro com um dia escaldante e as pessoas sorrindo felizes, em ver a inocente carne queimar! Talvez, não estaria magoada.

Esses motivos vazios,
São desculpas vazadas,
São esforços meticulosos,
Pra roubar nossa alma.

Mas as flores persistem (e resistem),
Elas nascem. Estão longe da extinção,
Ainda respira liberdade, livre arbítrio,
Os pássaros fugiram da gaiola.

Do fundo do mar / da vala
Do pó perdido na terra / do fogo
Vivo e respiro o sonho de liberdade,
Refletida nas gerações ilustres,
Reluz!


Poetisa Sayonara Sales